Todo edifício (seja comercial ou não), todo meio de transporte público ou local de grande movimento necessita e porta um extintor de incêndio. Exatamente por isso, sua importância no combate a incêndios foi perdendo valor com o tempo, a ponto de não ser mais levado a sério no dia a dia das pessoas, que, por sua vez, não tomam os cuidados necessários para a sua manutenção.
Pensando nisso, e ciente do papel que ele exerce no primeiro combate a pequenos focos de incêndio, preparamos uma lista de cuidados e precauções que você deve ter para que seu equipamento não perca a vida útil antes do previsto e esteja sempre a posto quando for exigido.
NÃO O DEIXE ESCONDIDO
O local de armazenamento do extintor nunca deve ser alterado, pois foi determinado pelo Corpo de Bombeiros, e sua obstrução pode dificultar o acesso a ele em situações de emergência. Qualquer problema com o espaço em que o extintor se encontra deve ser reportado ao síndico do prédio ou, em última instancia, aos próprios Bombeiros;
TRATE-O BEM
A depredação e o mau uso do extintor podem comprometer o seu funcionamento, além de configurarem como infrações ao ambiente a que ele pertence;
TROQUE-O PERIODICAMENTE
A validade do equipamento também deve ser respeitada. Caso contrário, sua pressão e material de combate ao fogo correm o risco de serem inutilizados.
Após verificar as condições de uso e certificar-se de que está tudo em ordem, é bom você também ter idéia dos tipos de incêndios que podem ocorrer, dos diferentes extintores disponíveis no mercado e para o que eles servem.
Os extintores mais comuns em edifícios são os de água pressurizada, de pó químico seco, de gás carbônico (CO2) e os de espuma mecânica pressurizada.
Para incêndios de classe A, onde o fogo é propagado através da queima de combustíveis sólidos, como borracha, madeira, papéis e tecidos, que queimam em superfície e profundidade, deixando resíduos, é indicado o uso de extintores a base de espuma mecânica pressurizada;
Para incêndios de classe B, quando o fogo é ocasionado pela queima de materiais líquidos, graxas e gases inflamáveis, que se liquefazem e queimam apenas na superfície, o certo é utilizar extintores feitos de pó químico seco;
Já os extintores feitos a base de gás carbônico são recomendados para casos de incêndios de classe C, onde o fogo é causado através de equipamentos e instalações elétricas.
E, por último, os extintores destinados a incêndios da classe D, que envolvem metais combustíveis e pirofóricos, como magnésio, sódio, titânio e potássio, são fabricados a base de cloreto de sódio, sendo combatido o incêndio através do isolamento entre o metal, a atmosfera e o resfriamento.
Agora você já sabe da importância de manter seu extintor sempre em bom estado de conservação e do perigo que a falta de cuidado com ele pode representar. Na dúvida, lembre-se: A sua vida é sempre mais importante!